Coleção
Livro Donativos Para os Pobres da Capital, 1857
Face à inexistência, até ao século XX, de mecanismos de segurança social, a população mais desfavorecida dependia, muitas vezes, da caridade, particular e de instituições assistenciais. É exemplo, entre outros, os donativos monetários da Procuradoria Geral da República perante o Tribunal da Relação do Porto registados neste manuscrito.
O apoio aos pobres e desfavorecidos é também mote da intervenção artística no Palácio da Justiça do Porto. Uma das mais relevantes obras que apresenta é o fresco da autoria de Júlio Resende [1917-2011] intitulado “Assistência à Infância Desvalida – Profilaxia do Crime” (3º piso, 5ª Vara), onde se sublinha a importância da ação social na recuperação de crianças em perigo. No painel, entre outras personalidades, salienta-se a figura do Padre Américo.