Arte do Palácio da Justiça
Sexto Piso
No 6º piso, na sala de espera do Procurador-Geral Distrital, uma tapeçaria, da autoria de Sousa Felgueiras, representa o cavaleiresco episódio histórico-lendário “Os Doze de Inglaterra” (na transição do séc. XIV para o XV) que, narrado em “Os Lusíadas”, foi o pretexto para a famosa referência de Luís de Camões ao Porto: a leal cidade donde teve origem (como é fama) o nome eterno de Portugal.
Na Sala de Audiências da 1ª Vara o fresco “Preito de Lealdade de Egas Moniz”, de Guilherme Camarinha [1912-1994], representa o célebre e lendário episódio da história de Portugal (séc. XII) em que o suposto aio de D. Afonso Henriques, Egas Moniz, de corda ao pescoço, se entrega a si e sua família ao rei de Castela.
Já na Sala de Audiências do 1º Juízo Cível o destaque é a “Criação da Casa dos Vinte e Quatro”, com o rei D. João I a entregar a carta régia ao primeiro Juiz do Povo. Painel cerâmico policromado e em relevo, da autoria de Fernando Fernandes [1924 – 1992], esta obra data de 1958, mas, porque a sua estética (algo expressionista) era dissonante em relação às restantes intervenções artísticas, só em 1971 veio a ser colocado no local.
Ainda neste 6º piso na parede lateral-esquerda do átrio, na área afeta à Procuradoria-Geral Regional do Porto encontramos a segunda obra da Pintora Armanda Passos, intitulada “Tristão e Isolda”, óleo sobre tela, tem as dimensões de 2 metros largura por 1,70 de altura. Não datado, assinada e catalogada no livro “Casa Armanda Passos”.